Enquanto o Brasil sambava, Curitiba seguiu outro ritmo: o do Gothic Carnival

Para todos aqueles que desejavam aproveitar o carnaval com uma trilha sonora diferente do convencional samba, rolou o Gothic Carnival. Idealizado pelo Dj Jack Jack, o evento aconteceu no Camaleão Cultural, localizado na rua São Francisco, contemplando duas datas, 02 e 03 de Março de 2025. Esse espetáculo contou com 12 atrações, nacionais e internacionais. O público também teve destaque nessa festa, arrasando nos visuais , permanecendo do começo ao fim, cantando e dançando incansáveis ao som Gótico e suas vertentes.


02 / Março

A primeira noite do Gothic Carnival foi simplesmente incrível. A galera chegou cedo, ficou até o fim e não parou um segundo. Era gente dançando, cantando e sentindo cada música que era tocada. As DJs Unterwelt, Zilah e Anny Nyx mandaram muito bem nos sets, criando aquele clima perfeito pra noite. A Morte do Ego veio com um show cheio de presença, e Gótia entregou uma performance fantástica, daquelas que ficam na memória. Mesmo com o calor que fazia na data, o artista estava trajado formalmente para seu show. Completando essa noite de evento, os internacionais Porcelain Dancer e Night in Athens, direto da Grécia, deixaram todos hipnotizados com apresentações pesadas e emocionantes. Foram momentos daqueles em que tudo se encaixa: som, vibe, pessoas e muita entrega — tanto dos artistas quanto do público.


03 / Março

O segundo dia do Gothic Carnival também foi de arrepiar. A Rádio Cadáver abriu a noite com um show intenso com seu horror punk, dominando o palco com visuais impactantes e uma energia contagiante. O vocalista, com o rosto pintado de caveira, desceu para o público e transformou-os em parte do espetáculo — todo mundo cantando junto, numa sintonia assustadoramente boa. Na sequência, Feralkat levou todos para outra dimensão com sua performance solo, repleta de instrumentos tocados por ela mesma. Seu som atmosférico prendeu a atenção de todos, criando uma imersão quase hipnótica. Depois foi a vez de Halleck, diretamente de São Paulo, que trouxe uma mistura ousada de gótico, punk e J-Rock. Com um resgate sonoro e atitude oitentista, ele e sua banda colocaram a galera pra vibrar. E pra fechar o evento à altura do que o festival merecia, a banda Ego Eris, vinda de Recife/PE, subiu ao palco com toda sua imponência. Figurinos elaborados, maquiagem marcante e uma presença forte tomaram conta do ambiente. O vocal grave e poderoso de Breno Romero embalou uma apresentação densa, dançante e memorável — que ainda teve um momento especial com a participação de Halleck em uma das faixas. Um tipo de noite que ninguém esquece.


Ficou interessado? Então assista ao vídeo da Soulless, onde contamos mais detalhes sobre o Gothic Carnival.


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Tecendo conexões profundas através da cena autoral

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