Halloween Soulless 2025 – A Trilha Sonora do Caos

31 de Outubro, a partir das 21 horas, na sexta-feira mais trevosa do ano, o Camaleão Cultural (R. São Francisco, 43 – Centro) se transformará num verdadeiro santuário sombrio, onde ocorrerá o Halloween Soulless 2025. Nesta noite, o evento de halloween idealizado pela Soulless Pumpkin invadirá a casa de shows, que cederá espaço e palco para o som pesado, arte autoral e um clima carregado de doces ou travessuras! A trilha sonora do caos será comandada por três bandas: Caótico Shaman; Apollogia e Darma Khaos, e também o DJ Drownsy.Caótico Shaman: Agora, atuando como um power trio, eles oferecem um som pesado que é quase um ritual, carregado de energia, reflexão e intensidade. Com três álbuns lançados, eles prometem uma apresentação que vai ressoar na alma. Apollogia: A banda aposta num som híbrido, mesclando rap, metal e eletrônico. O grupo entrega um espetáculo que explora o caos pessoal moderno, com um pegada pesada e poética. Depois de dividir o palco com nomes de peso, a banda vem pronta para incendiar o público. Darma Khaos: A banda que representa duas décadas de história na cena, com um som sólido e letras que falam de reflexão, atitude e resistência, eles prometem um show que é muito mais que música, mas uma experiência a cada Riff. DJ Drownsy: O guardião das pickups, incumbido de abrir e fechar as portas para o além, trás uma seleção de músicas escolhidas a dedo para a ocasião, conectando e preparando o terreno para uma noite inesquecível. E mais! SERVIÇO: Halloween Soulless 2025Data: 31 de outubro de 2025 (sexta-feira)Horário: a partir das 21hLocal: Camaleão Cultural (R. São Francisco, 43 – Centro)Ingressos:  via Pixta (digital) ou fisicamente no Janaíno Vegan (R. São Francisco, 50 – Centro)

CWCore Fest 2025 assombra Curitiba em edição de Halloween no dia 10 de outubro

O CWCore Fest está de volta! Depois da estreia em 2024, o festival retorna para a sua segunda edição, ainda carregada de muito som pesado, e dessa vez em clima de Halloween. No dia 10 de outubro, o Belvedere Casa de Cultura recebe uma noite especial para a cena underground curitibana, reunindo música autoral, energia intensa e uma atmosfera aterrorizante que promete ficar marcada na memória. Criado em agosto de 2024 por Geert e Matheus, o CWCore nasceu com a proposta de fortalecer a cena autoral e abrir espaço para novas bandas, aproximando diferentes públicos da produção local. A primeira edição, realizada no YouBar, destacou o festival como um novo ponto de encontro essencial para a cena pesada da cidade, e agora ele retorna com um lineup que promete surpreender o público. Além da música, a edição temática traz novidades para quem entrar no clima: público fantasiado concorre a brindes, vai rolar concurso de fantasias, drink temático e outras surpresas durante a noite, tudo para tornar o Halloween do CWCore ainda mais envolvente. LINEUP: Away From The Sun – Com uma sonoridade que transita do metalcore moderno ao industrial e eletrônico, a banda curitibana vem consolidando sua identidade artística e promete um show intenso e cheio de experimentação. SUFFFER – Formada em 2025, a banda carrega influências do hardcore , death metal ao grindcore e apresenta seu álbum End My Existence, transformando sofrimento em arte e raiva em catarse. Past Behavior – Representando o post-hardcore, o grupo traz letras carregadas de emoção e riffs melódicos, em um show que promete novidades e peso. Atrocitus – Vinda de Campina Grande do Sul/PR, a banda mescla thrash, progressivo e crítica social em um espetáculo de energia e intensidade, divulgando seu primeiro álbum autointitulado. SERVIÇO: CWCore Fest – Edição de HalloweenData: 10 de outubro de 2025 (sexta-feira)Horário: a partir das 21hLocal: Belvedere Casa de Cultura – Rua Inácio Lustosa, 496, São Francisco, CuritibaIngressos: disponíveis online

Thunder Originals – um domingo inteiro de música autoral no Crossroads

No dia 5 de outubro, o Crossroads será o ponto de encontro para a cena autoral da capital paranaense com o Thunder Originals. A partir das 15h, dois palcos vão se revezar em uma sequência de shows que passeiam pelo folk, punk, metal, groove, garage rock e psychobilly. Tudo com entrada gratuita, no clima de quem quer curtir um domingo ao som da criatividade e da produção feita aqui mesmo na cidade. No lineup, veteranos como Sick Sick Sinners e Macumbazilla lado a lado com grupos que também estão se destacado no cenário musical, como She Is Dead, Cigarras, Lenhadores da Antártida, River Rise Band, Mumbai Express, Anacrônica e Wes Ventura. Juntos, ilustram como a cena curitibana segue crescendo e se renovando. O PROJETO O Cross Originals, criado em 2022 e idealizado em parte por André Nisgoski, é um projeto que já colocou dezenas de bandas em evidência e mostra que o rock, longe de estar adormecido, continua vibrando em Curitiba, unindo novas vozes e referências clássicas. Agora, o projeto se integra ao Thunderstruck, dando origem ao Thunder Originals — uma iniciativa dedicada a valorizar artistas autorais e manter o rock vivo como paixão e estilo de vida. Serviço Thunderstruck: Originals – Crossroads Data: 5 de outubro de 2025 (domingo)Horário: a partir das 15hLocal: Crossroads – Av. Iguaçu, 2310, CuritibaEntrada: gratuita

Luz de Celular, Pôster na Parede e Indie no Coração: Como foi o Indie Stars Fest 2.

No dia 10 de maio de 2025, rolou um daqueles eventos que a gente guarda no coração: o Indie Stars Fest 2, no bar “É Dino”, na rua São Francisco, em Curitiba. O lugar já chamou atenção logo de cara com a decoração toda inspirada nos anos 2000 — tinha TV de tubo, posters espalhados por todo canto, e aquela vibe que já dava o clima da noite. A galera colou em peso, animada, cantando junto, pulando e até levantando os celulares com as lanternas acesas nos momentos mais emocionantes. Foi bonito de ver, com direito até a familiares assistindo e apoiando as bandas. Quem abriu a noite foi a banda Azul Delírio, trazendo um som leve e profundo, cheio de camadas de guitarra e vocais que se entrelaçavam de um jeito envolvente. Era impossível não se deixar levar pela vibe gostosa deles, que mostravam a experiência da banda e a presença marcante no palco. Na sequência, foi a vez da Nomebom assumir, e a noite seguiu em clima de pura sintonia. Com um show caloroso e letras que falam direto com quem “ainda é jovem”, eles criaram uma conexão forte com o público. Teve cartaz levantado, quase todo mundo cantando junto, e até a avó do vocalista na plateia, vibrando como uma fã de longa data. Encerrando a noite com estilo, a Demos, que também organizou o rolê e chegou com tudo. A banda é puro carisma e com um figurino lindo. Seguram o palco como poucos: cheios de energia, interagindo com a galera o tempo todo e puxando o público pra cantar, dançar e se jogar. O som, com uma pegada entusiasmada, levantou geral e transformou o bar numa pista animada. Foi aquele tipo de encerramento que deixa todo mundo com vontade de não querer ir embora. Foi uma daquelas noites em que tudo se encaixa: som bom, público presente e uma vibe coletiva de quem realmente curte estar ali. A organização mandou muito bem, cuidando de cada detalhe, desde os adesivos exclusivos até os cartazes disponíveis no final, pra quem quisesse levar uma lembrança pra casa. Se depender do que rolou nesse Indie Stars, já pode marcar no calendário as próximas edições. A gente vai com certeza. Quer saber mais detalhes de como foi essa festa? Dê play em nossa resenha completa no vídeo abaixo: Galeria:

Underground com estrutura? O primeiro Monster Session Festival mostrou como se faz!

O festival promovido pelo Monster Session Studio foi simplesmente um sucesso. Emocionante do começo ao fim, foi exemplo de organização, estrutura e respeito à cena autoral curitibana, que vem crescendo cada vez mais. A noite de 17 de abril, no tradicional Jokers Pub, reuniu cinco atrações de peso: Macumbazilla, River Rise Band, Low Tide Riders, Grotesco e Corta Febre — além de um público animado, envolvido e… sim, até os banheiros estavam limpinhos (quem viu a edição especial #3 do podcast Soulless sabe do que estamos falando). Antes de qualquer coisa, fica aqui o nosso agradecimento ao Eigon Pirolo, proprietário do Monster Session Studio, por mostrar que o underground não precisa ser feito nas “coxas”. Palco, painel, cronograma, som, luz e tudo o que rolou em cima e embaixo do palco foi um show à parte. Que sirva de exemplo! A noite começou com a energia irreverente da Corta Febre, banda que mistura reggae e ska com hardcore e metal. No set, músicas do seu álbum de estreia Brasileiro Médio e uma pegada intensa, quase sem pausa, uma música atrás da outra. O show foi animado, divertido e, claro, com aquela pitada crítica que não pode faltar. Na sequência veio a Grotesco, veteranos do horror punk curitibano, celebrando 30 anos de estrada. Com faixas do álbum Sorriso Tetânico, entregaram uma apresentação pesada e com aquele clima sombrio que eles sabem fazer. A sonoridade marcante, unido com as letras das músicas, fez o Jokers mergulhar no universo deles. A terceira atração foi a Low Tide Riders, que trouxe uma vibe 70’s rock com pitadas de stoner e texturas densas. A banda tem refrões que grudam na mente e fizeram o público cantar junto sem esforço, e para aqueles que já conheciam as melodias, o coro era puxado pela própria plateia. Em excelente fase, eles se preparam para lançar um novo EP e deixaram todo mundo ansioso por mais. PS.: que presença de palco absurda e carisma de sobra. Logo depois foi a vez da River Rise Band, que entregou um show que transita entre o hard e o classic rock. Essa banda impressiona com a técnica apurada associada a feeling único e envolvente, completando com uma conexão monstra entre os músicos. O setlist foi certeiro, sem falar dos licks de guitarra fascinantes e vocais potentes, que trouxeram aquela energia gostosa do rock n’ roll. Impossível não prestar atenção neles! E pra coroar essa noite: Macumbazilla. Pesados, precisos e intensos, os caras entregaram uma muralha sonora misturando rock e metal, com riffs de arrepiar, vocais poderosos e um groove de fazer tremer o chão. A escolha das músicas foi ponto positivo também, contemplando uma euforia, catarse e até reflexão. O público que já conhecia as letras, fez questão de se entregarem e cantarem todos os refrões juntos. E o gran finale? O vocalista e guitarrista descendo do palco, no meio do mosh, sem parar de tocar. Foi excelente e memorável! E o que restou dessa noite épica? A ansiedade pela próxima edição do Monster Session Festival! Ficou curioso? Quer sentir um gostinho de como foi? Dá o play na nossa resenha completa no vídeo abaixo: Galeria:

Enquanto o Brasil sambava, Curitiba seguiu outro ritmo: o do Gothic Carnival

Para todos aqueles que desejavam aproveitar o carnaval com uma trilha sonora diferente do convencional samba, rolou o Gothic Carnival. Idealizado pelo Dj Jack Jack, o evento aconteceu no Camaleão Cultural, localizado na rua São Francisco, contemplando duas datas, 02 e 03 de Março de 2025. Esse espetáculo contou com 12 atrações, nacionais e internacionais. O público também teve destaque nessa festa, arrasando nos visuais , permanecendo do começo ao fim, cantando e dançando incansáveis ao som Gótico e suas vertentes. 02 / Março A primeira noite do Gothic Carnival foi simplesmente incrível. A galera chegou cedo, ficou até o fim e não parou um segundo. Era gente dançando, cantando e sentindo cada música que era tocada. As DJs Unterwelt, Zilah e Anny Nyx mandaram muito bem nos sets, criando aquele clima perfeito pra noite. A Morte do Ego veio com um show cheio de presença, e Gótia entregou uma performance fantástica, daquelas que ficam na memória. Mesmo com o calor que fazia na data, o artista estava trajado formalmente para seu show. Completando essa noite de evento, os internacionais Porcelain Dancer e Night in Athens, direto da Grécia, deixaram todos hipnotizados com apresentações pesadas e emocionantes. Foram momentos daqueles em que tudo se encaixa: som, vibe, pessoas e muita entrega — tanto dos artistas quanto do público. 03 / Março O segundo dia do Gothic Carnival também foi de arrepiar. A Rádio Cadáver abriu a noite com um show intenso com seu horror punk, dominando o palco com visuais impactantes e uma energia contagiante. O vocalista, com o rosto pintado de caveira, desceu para o público e transformou-os em parte do espetáculo — todo mundo cantando junto, numa sintonia assustadoramente boa. Na sequência, Feralkat levou todos para outra dimensão com sua performance solo, repleta de instrumentos tocados por ela mesma. Seu som atmosférico prendeu a atenção de todos, criando uma imersão quase hipnótica. Depois foi a vez de Halleck, diretamente de São Paulo, que trouxe uma mistura ousada de gótico, punk e J-Rock. Com um resgate sonoro e atitude oitentista, ele e sua banda colocaram a galera pra vibrar. E pra fechar o evento à altura do que o festival merecia, a banda Ego Eris, vinda de Recife/PE, subiu ao palco com toda sua imponência. Figurinos elaborados, maquiagem marcante e uma presença forte tomaram conta do ambiente. O vocal grave e poderoso de Breno Romero embalou uma apresentação densa, dançante e memorável — que ainda teve um momento especial com a participação de Halleck em uma das faixas. Um tipo de noite que ninguém esquece. Ficou interessado? Então assista ao vídeo da Soulless, onde contamos mais detalhes sobre o Gothic Carnival. GALERIA:

Com abertura da banda Apollogia, Gloria trás à capital paranaense a turnê comemorativa do álbum (RE)Nascido

No dia 16 de maio de 2025, a banda Gloria desembarca em Curitiba para uma apresentação especial no palco do Belvedere Casa de Cultura. O show faz parte da turnê comemorativa do aclamado álbum “(RE)Nascido”, lançado em 2012, e promete emocionar os fãs com um setlist intenso e cheio de nostalgia. Quem também chega junto nessa celebração são os curitibanos da Apollogia, convidados para abrir a noite com muita energia. Formada em São Paulo, a Gloria é uma das bandas mais influentes do cenário post-hardcore/metal nacional. Com uma carreira marcada por letras intensas, vocais agressivos e refrões melódicos, o grupo ganhou ainda mais destaque com o álbum “(RE)Nascido”, que marcou uma nova fase sonora e visual da banda. A atual turnê vai passar por Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, e traz o disco sendo executado na íntegra, além de outros sons clássicos da banda, com a formação atual mostrando que o peso e a emoção continuam firmes. Representando a cena local, a banda Apollogia abre a noite com um som autêntico, misturando rap, metal e eletrônico de um jeito único. Os caras já lançaram o álbum “Em Meio ao Caos” e atualmente estão na divulgação do single “Fim Distante”. Recentemente, eles bateram um papo no podcast da Soulless Pumpkin, onde mostraram toda a vibe e dedicação ao som que fazem. Eles também foram escolhidos para abrir o show do Pe Lanza em Curitiba, e agora chegam com tudo, cheios de expectativa e gratidão por dividirem o palco com o Gloria nesse momento tão especial. Se quiserem acompanhar mais sobre a banda Apollogia, dá um play no vídeo abaixo: Serviço: – GLORIA (RE)NASCIDO TOUR –Dia: 16 de Maio de 2025Local: Belvedere Casa de Cultura (R. Inácio Lustosa, 496 – São Francisco, Curitiba – PR, 80510-000)Valor: A partir de R$ 50,00Ingressos: https://articket.com.br/e/3305/gloria-em-curitiba?ref=apollogiaClassificação indicativa: 18 anosMais informações: @belvederecasadecultura

Monster Session Studio realiza seu primeiro festival e valoriza a cena do rock autoral em Curitiba.

Em um momento em que a música autoral precisa cada vez mais de espaços dedicados, o Monster Session Studio concebe seu próprio festival de música, que surge como um impulso para a cena do rock curitibano. Na noite de 17 de Abril, o palco da consagrada casa de shows da capital paranaense, Jokers Pub, receberá a primeira edição do Monsters Session Festival, contando com cinco atrações, as bandas: Macumbazilla; River Rise Band; Corta Febre; Low Tide Riders e Grotesco. Para o organizador do evento e sócio do Monster Session Studio, Eigon Pirolo, o público é o grande protagonista do festival. “No cenário musical atual, onde o digital domina cada vez mais o consumo de música e cerca de 100 mil novas faixas são lançadas diariamente nas plataformas de streaming, o contato presencial entre banda e público se tornou mais essencial do que nunca. A energia de um show ao vivo é insubstituível e fundamental para a conexão real entre artista e fã”, destaca. Com essa perspectiva, a equipe do Monster Session Festival já traça planos para os próximos anos. A intenção é estabelecer o evento anual na cena musical curitibana, assegurando um palco fixo para bandas autorais e proporcionando ao público uma oportunidade única de conhecer e apoiar talentos locais. Muito além de um rolê com bandas incríveis, é um empurrão pro rock autoral seguir firme e forte, valorizando o som de verdade, sem filtros e sem amarras. Atrações: Serviço: – MONSTER SESSION FESTIVAL – 1. EDIÇÃODia: 17 de abril de 2025Local: Jokers Pub (R. São Francisco, 164 – Centro, Curitiba – PR, 80020-190)Valor: A partir de R$ 35,00Ingressos: https://goingressos.com.br/evento/monster-session-festivalClassificação indicativa: 18 anosMais informações: @monstersessionfestival

Cena Autoral em Pauta: Anna Buzzi e Beguh debatem com Yuri Braule no Rock no Pinheiro

No dia 27 de janeiro, a Beguh esteve no podcast Rock no Pinheiro, ao lado de Anna Buzi, do JukeBox CWB. A ocasião reuniu três importantes nomes da cena autoral de Curitiba e região para uma conversa sobre música independente, seus desafios e a importância da valorização dos artistas locais. Transmitido ao vivo pelo YouTube, o programa teve como tema central a cena underground, debatendo as dificuldades enfrentadas pelos músicos independentes, desde a divulgação de seus trabalhos até a sustentabilidade financeira na carreira artística. Além disso, foram compartilhadas experiências, dicas e perspectivas sobre o futuro da música autoral no cenário atual. A interação do público online foi importante, com perguntas e comentários que contribuíram para tornar a discussão ainda mais dinâmica e relevante. Se você ainda não conhece, fica o convite para acompanhar o trabalho de Yuri Braule no Rock no Pinheiro e de Anna Buzi no JukeBox CWB, dois espaços dedicados a dar visibilidade à música independente e fomentar a cena alternativa. ROCK NO PINHEIRO: https://www.youtube.com/@RocknoPinheiro JUKEBOX CWB: https://open.spotify.com/show/1C4qX3UPWgNbe5rDHzrV91?si=df59e708bbe94be3 Confira abaixo o vídeo para acompanhar essa conversa:

Dark Carnival: Uma Noite de Metal no Oroboro

O evento Dark Carnival marcou o espaço cultural Oroboro na noite de 01 de Fevereiro de 2025. Para esse espetáculo, o organizador Wolf (Caótico Shaman), montou um line-up de peso, reunindo algumas das bandas impactantes de Curitiba e região para essa celebração de Metal. Os grupos O Maldito, Atrocitus, Caótico Shaman e Darma Khaos, compartilharam com o público momentos eletrizantes, intensos e memoráveis. Se há duas palavras que definem essa noite, elas seriam técnica e presença. Cada banda entregou uma performances fascinantes, deixando os fãs completamente encantados. O evento foi tão envolvente que ninguém queria ir embora – a energia da plateia permaneceu inabalável até a última batida da bateria. O clássico coro de “mais um, mais um!” ecoou após cada apresentação, e as bandas corresponderam ao clamor, estendendo seus sets até o limite de suas forças e do tempo disponível. Foi uma celebração admirável para a cena do Metal local. O Maldito Os caras do O Maldito ficaram com a missão de abrir a noite e aquecer a plateia – e cumpriram essa tarefa com maestria. A banda é conhecida por seu som poderoso, repleto de dobras de guitarra vibrantes, além de letras afiadas e críticas, todas em português. Desde os primeiros acordes, a resposta do público foi instantânea: os moshs começaram a se formar, antecipando a intensidade que tomaria conta do evento. Um dos pontos mais marcantes da apresentação foi a capacidade da banda de transmitir sua mensagem de forma clara e impactante ao vivo. Suas músicas não apenas soam bem, mas envolvem e fazem as pessoas vibrarem, proporcionando uma experiência autêntica. Atualmente, o O Maldito está trabalhando em seus próximos lançamentos. Como revelaram em entrevista ao podcast da Soulless, a banda tem investido em um time de profissionais de alto nível, o que indica que grandes novidades estão a caminho. Se o show foi um indicativo do que está por vir, os fãs podem se preparar para uma fase ainda mais marcante da banda. Atrocitus Diretamente de Campina Grande do Sul /PR, os músicos da Atrocitus foram os encarregados para a segunda apresentação da noite, e deixaram tudo ainda mais extremo, fazendo a temperatura do local subir com a movimentação. Incentivando ainda mais os moshs e organizando o Wall of Death da noite, o grupo entregou uma apresentação agitada, guiada pela execução dos riffs pesados e técnicos das cordas e sob a bateria matadora das músicas deles, e claro, pela performance do baixista Huan, que girava seus longos cabelos no ritmo das músicas, hipnotizando o público. O show deles ainda contou com a participação ilustre do vocalista Lougas (Darma Khaos), para a execução de uma música, e nós da Soulless ficamos curiosos para ver essa parceria registrada em um feat oficial no futuro. Assim como a banda O Maldito tem suas dobras de guitarras muito bem elaboradas, o Atrocitus se destaca pela forma como trabalha os vocais. A fusão entre guturais graves e carregados com vocais rasgados e agudos cria uma harmonia especial, trazendo uma dinâmica poderosa às composições. A recente entrada do guitarrista Geert trouxe novos ares para a banda. Muitos fãs estavam ansiosos para ver quem assumiria o posto de Pettrus, que migrou dos vocais/guitarra para assumir as baquetas. Mas bastaram alguns minutos de apresentação para que qualquer dúvida fosse dissipada. A nova formação mostrou-se sólida, coesa e extremamente potente. Para falar a verdade, o Atrocitus já passou do ponto de ser apenas uma banda local. Pela qualidade técnica, energia e entrega no palco, eles merecem estar no circuito nacional de apresentações do metal extremo. Caótico Shaman O show do Caótico Shaman foi um dos momentos mais especiais da noite. Após anos consolidando sua identidade como um power duo, formado por Lucas (bateria) e Wolf (vocal/guitarra), a banda deu um passo importante em sua trajetória ao estrear como um power trio, com a adição do baixista Ícaro Mendes. A nova formação elevou a sonoridade da banda a outro nível, tornando sua apresentação ainda mais impactante. Conversando com os integrantes, descobrimos que Ícaro teve pouquíssimo tempo para aprender o repertório, mas sua performance foi impecável. Ele entregou à banda a força e a profundidade sonora que suas músicas exigem, consolidando-se como uma peça essencial nessa nova fase. O público, ansioso para ver o Caótico Shaman nessa nova empreitada, respondeu com entusiasmo e vibração, tornando o show ainda mais intenso. O trio entregou técnica, peso e uma performance visceral, mas o que realmente marcou essa apresentação foi a interação com o público. Muitos fãs conheciam as letras de cor e, em diversos momentos, foram convidados a participar do show, assumindo alguns trechos dos vocais. Esse tipo de conexão gerou uma experiência única, reforçando a relação genuína entre banda e plateia. Darma Khaos Por último, a casa foi coberta pelo misticismo, pela presença e pelo som singular do Darma Khaos. Antes de soar a primeira nota, o público já podia sentir sua energia através do visual e figurino da banda, que é atenta e cuidadosa com esses detalhes. E assim que as guitarras graves ecoaram pelo ambiente, todas as cabeças começaram a balançar em sintonia, entregues ao ritmo da música. O som do Darma é visceral, potente e enigmático. Os efeitos utilizados nos instrumentos enriquecem a sonoridade dessas caras, que quando foram executados ao vivo, envolveram o incansável público, impulsionando-os a continuarem se movendo, e em resposta, cantaram juntos os refrões das músicas. O vocalista Lougas, que já havia participado da apresentação do Atrocitus, fez questão de tecer belas palavras pelo momento, ele agradeceu ao público pelo entusiasmo e reforçou a importância da conexão entre artistas e fãs. Literalmente, o público não deixou a banda sair do palco. O momento e a música estavam tão intensos que os gritos de “mais uma!” ecoaram, forçando a banda a tocar vários “encores” até que os fãs, finalmente, saciassem sua vontade de ter presenciado o show da banda. Quando, enfim, as últimas notas se ecoaram e os músicos agradeceram emocionados, restou apenas a certeza de que aquela noite ficaria gravada

Tecendo conexões profundas através da cena autoral

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